VISITE NOSSO NOVO SITE - CLIQUE AQUI.

Por inúmeras vezes, recebi um email com um protesto contra um suposto livro didático de geografia sendo usado nos EUA, o qual mostra a Amazônia como uma reserva internacional administrada pelos EUA e a ONU. Supostamente, o livro está sendo usado para preparar os norte-americanos para uma invasão e tomada da região. Se você conhece um pouco de inglês, por favor, leia o texto. Depois, leia a minha resposta aos emails que vêm chegando com essa mensagem.

Lamento desapontar meu amigo, mas a mensagem que ele acaba de nos mandar (sobre a internacionalização da Amazônia constar em livros didáticos americanos) é uma farsa e a cópia da página do livro uma montagem. Favor verificarem apenas estas evidências:

(1) Faltam dados relevantes para conferir a veracidade da história, tais como nome da editora, local e data de publicação.

(2) O nome da suposta reserva amazônica é "Former International Reserve". A palavra former significa anterior. Esquisito, não é?

(3) Pior ainda, é muito evidente, pela linguagem da página, que não foi um americano quem escreveu. Apenas um exemplo será suficiente. No final da página, ao lado do número de página, aparecem as palavras "calcule" e "explorate". Essas palavras não existem em inglês. As corretas seriam "calculate" e "explore". Outras frases e palavras não são naturais, e algumas nem fazem sentido. Do ponto de vista gramátical, um americano nunca teria escrito tal texto, por mais mal instruído fosse ele, pois são erros de quem não conhece a língua inglesa.

(4) A própria linguagem não é didática, mas sim bombástica.

Tomo o tempo e esforço de desmascarar esta tentativa lastimável, pois são pessoas com mentes deturpadas como essas que semeiam ódio entre os povos do mundo. Tenho feito, na medida do possível, pesquisas nos Estados Unidos entre meus familiares e conhecidos e ninguém até hoje pôde me afirmar seu conhecimento do uso do dito livro.

Não escrevo hoje com o intuito de defender o meu país nem alguma atitude do seu governo, mas com o propósito de rogar por uma atitude de amizade internacional e compreensão entre indivíduos.

A paz mundial começa comigo. Contribuirei para sua realização quando recuso falar mal de situações internacionais que mal conheço (você confia na mídia?) e tendências que dificilmente compreendo e quando ajo com cautela e perspicácia na hora de repetir histórias mal contadas ou criticar meu próximo, seja este uma pessoa só ou a sua aglomeração em países e regiões desse mundo, no qual, da perspectiva do Céu, não há limites, fronteiras nem divisas.

Amistosamente,

Randal Matheny